quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O mundo é um moinho

Okay, it's been like 3 days??
Muita coisa aconteceu, parece que faz uma semana que escrevi aqui.

Segunda:
M. me respondeu; disse que me entendia, pediu desculpas por ter feito eu me sentir mal, e se disponibilizou pra conversarmos sempre que eu quiser. Eu disse que não foi ele que me fez mal, agradeci a compreensão. Como você pode imaginar, não nos falamos mais. Mas estou bem em relação a isso. A compreensão de M. me ajudou muito a tirar o peso da culpa dos meus ombros.
No trabalho eu achei que não ia aguentar, mas suportei até o fim do dia.

Terça:
Minha patroa veio me dar um ultimato. Ela se disse preocupada com minha situação, por conta do atestado. Disse que até hoje eu devia dar um parecer se queria continuar ou não na empresa. Me disse também que se eu fosse continuar, ela iria me cobrar resultados.
À noite, F. veio dormir na minha casa. Quem é F.? É a melhor amiga para momentos de crise. Temos o mesmo tipo de humor mórbido e pessimismo. Ela é a única pessoa com quem eu me sinto à vontade de falar minhas besteiras de medo de ser repreendida ou incompreendida. Comemos pizza. Assistimos alguns episódios da série mais sofrida de todos os tempos.

Hoje:
N. veio me perguntar se estava tudo bem entre mim e M.; eu disse que sim, mas acredito que ele não queira conversas comigo. Ela disse que eu tenho que parar de assumir as coisas sobre ele. F. e eu conversamos sobre as frustrações da geração Y no caminho pro meu trabalho, e essa foi a melhor conversa que eu tive em muito tempo.
Hoje eu me senti muito bem, e é absurdo pensar que há semanas eu não consigo dizer isso. No intervalo eu entreguei currículo em uma ótica que já mostrou bastante interesse em me contratar pro natal. No fim da tarde deixei claro pra minha patroa que não quero ficar na loja. Convenhamos que eu já não tinha muita vontade de ficar pra dezembro, com a cobrança maior pela minha condição... não, obrigada.

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